4.17. Particionando Seu Sistema

Se você optou pelo particionamento automático e não selecionou Rever, pule para a Seção 4.19.

Se você optou pelo particionamento automático e selecionou Rever, pode aceitar a configuração atual das partições (clicando em Próximo), ou modificar a configuração usando o Disco Druid, a ferramenta de particionamento manual.

Neste ponto, você deve dizer ao programa de instalação onde instalar o Red Hat Enterprise Linux. Para tanto, deve definir os pontos de montagem para uma ou mais partições de disco, nas quais o Red Hat Enterprise Linux será instalado. Talvez seja necessário criar e/ou deletar partições neste momento.

NotaNota
 

Se você ainda não planejou como configurará suas partições, consulte o Apêndice D. Você precisa de, no mínimo, uma partição root de tamanho apropriado e um partição swap igual ao dobro de RAM do seu sistema. Usuários de sistemas Itanium precisarão de uma partição /boot/efi/ de aproximadamente 100 MB do tipo FAT (VFAT), uma partição swap de, no mínimo, 512 MB, e uma partição root (/) de tamanho apropriado.

Figura 4-12. Particionando com o Disco Druid em Sistemas x86, AMD64 e Intel® EM64T.

Figura 4-13. Particionando com o Disco Druid em Sistemas Itanium

A ferramenta de particionamento usada pelo programa de instalação é o Disco Druid. Com exceção de algumas raras situações, o Disco Druid pode atender aos requisitos de particionamento de uma instalação típica.

4.17.1. Display Gráfico do(s) Disco(s) Rígido(s)

O Disco Druid oferece uma representação gráfica de seu(s) disco(s) rígido(s).

Usando seu mouse, clique uma vez para destacar um determinado campo no display gráfico. Duplo-clique para editar uma partição existente ou para criar uma partição no espaço livre existente.

Abaixo do display, você verá o nome do disco (tal como /dev/hda), a geometria (que exibe a geometria do disco rígido e consiste de três números representando o número de cilindros, heads e setores, conforme reportados pelo disco rígido), e o modelo do disco rígido detectado pelo pograma de instalação.

4.17.2. Botões do Disco Druid

Os botões controlam as ações do Disco Druid. São usados para alterar os atributos de uma partição (ex.: o tipo de sistema de arquivo e o ponto de montagem) e também para criar dispositivos RAID. Os botões desta tela também são usados para aceitar as alterações efetuadas ou para sair do Disco Druid. Para uma explicação mais detalhada, dê uma olhada em cada botão, na ordem seguinte:

4.17.3. Campos da Partição

Abaixo da hierarquia da partição, há etiquetas que representam as informações sobre as partições sendo criadas. As etiquetas são definidas conforme o seguinte:

Ocultar dispositivo RAID/membros do Grupo de Volume LVM: Selecione esta opção se você não deseja rever nenhum dispositivo RAID ou membros do grupo de volume LVM que foram criados.

4.17.4. Esquema de Particionamento Recomendado

A não ser que você tenha uma razão para fazer diferentemente, nós recomendamos que você crie as seguintes partições em sistemas Itanuim:

A não ser que haja uma razão para fazer diferentemente, nós recomendamos que você crie as seguintes partições para sistemas x86, AMD64 e Intel® EM64T:

4.17.5. Adicionando Partições

Para adicionar uma partição, selecione o botão Nova. Aparecerá uma caixa de diálogo (veja a Figura 4-14).

NotaNota
 

Você deve dedicar ao menos uma partição para esta instalação, ou mais se quiser. Para mais informações, veja o Apêndice D.

Figura 4-14. Criando uma Nova Partição

4.17.5.1. Tipos de Sistema de Arquivo

O Red Hat Enterprise Linux permite que você crie tipos diferentes de partições baseadas no sistema de arquivo que elas utilizarão. A seguir, veja uma breve descrição dos tipos diferentes de sistemas de arquivo disponíveis e como eles podem ser utilizados.

  • ext2 — Um sistema de arquivo ext2 suporta tipos de arquivo Unix padrão (arquivos e diretórios regulares, links simbólicos, etc). Oferecem a possibilidade de atribuir nomes longos de arquivo, até 255 caracteres.

  • ext3 — O sistema de arquivo ext3 é baseado no sistema de arquivo ext2 e tem uma vantagem principal — o journaling. Usar um sistema de arquivo journaling reduz o tempo gasto com sua recuperação após ele travar já que não há necessidade para fsck[1] o sistema de arquivo. O sistema de arquivo ext3 é selecionado por default e é altamente recomendado.

  • volume físico (LVM) — Criar uma ou mais partições de volume físico (LVM) permite a você criar um volume lógico LVM. Para mais informações sobre LVM, consulte o <Guia de Administração de Sistemas do Red Hat Enterprise Linux.

  • software RAID — Criar uma ou mais partições de software RAID permite criar um dispositivo RAID. Para mais infirmações sobre RAID, consulte o capítulo RAID (Conjunto Redundante de Discos Independentes) no Guia de Administração de Sistemas do Red Hat Enterprise Linux.

  • swap — Partições swap são usadas para suportar a memória virtual. Em outras palavras, os dados são gravados em uma partição swap quando não há memória RAM suficiente para armazenar os dados que seu sistema está processando. Consulte o Guia de Administração de Sistemas do Red Hat Enterprise Linux para mais informações.

  • vfat — O sistema de arquivo VFAT é um sistema de arquivo Linux compatível com os nomes de arquivo longos do Microsoft Windows no sistema de arquivo FAT. Este sistema de arquivo deve ser usado para a partição /boot/efi em sistemas com processadores Itanium.

4.17.6. Editando Partições

Para editar uma partição, selecione o botão Editar ou duplo-clique na partição existente.

NotaNota
 

Se a partição já existe em seu disco rígido, você poderá alterar somente seu ponto de montagem. Se quiser efetuar outras alterações, você terá que apagar a partição e recriá-la.

4.17.7. Apagando uma Partição

Para apagar uma partição, destaque-a na seção Partições e clique no botão Apagar. Você terá que confirmar a deleção.

Para mais instruções sobre a instalação em sistemas baseados no x86, AMD64 e Intel® EM64T, consulte a Seção 4.18.

Para mais instruções sobre a instalação em sistemas Itanium, pule para a Seção 4.19.

Notas

[1]

A aplicação fsck é usada para checar o sistema de arquivo em relação à consistência dos metadados e opcionalmente consertar um ou mais sistemas de arquivo Linux.